quinta-feira, 29 de julho de 2010
Dos Risos de Violet
Não me furtarei a dizer-lhe também, minha querida Violet, (venho pensando nisso há algum tempo) não exponhas assim todas as tuas opiniões. Faz parte da diplomacia (arte da boa convivencia) o blefe (que alguns chamarão de cinismo, quando, na verdade, é apenas a exposição de um outro lado da tua opnião). Mas não aches que, por isso, não deves ter opnião sobre algo ou alguém (na maioria das vezes alguém), só não deves deixar que esse alguém saiba.
terça-feira, 27 de julho de 2010
Luas
Caía a tarde feito um viaduto
E um bêbado trajando luto
Me lembrou Carlitos...
A lua
Tal qual a dona do bordel
Pedia a cada estrela fria
Um brilho de aluguel
E já é lua cheia novamente. É assim que, de mês em mês, se percebe que o tempo continua guiando as horas... mas, lembro-me de subito agora, destampei a caneta e feri o papel na futil (porém poetica) intenção de relatar o brilho com que a lua banha todos nós nessa bela noite de inverno. É preciso mesmo dizer o quão bela é essa lua cheia? Frente a ela até mesmo o tempo, incessante pastor das horas, pára só para reverencia-la. E nenhuma nuvem (esses mata borrões do céu) ousa estragar este belo espetáculo. E esses muitos espiritos inquietos que vagam erroneos pela terra param de subito sua jornada eterna para dessa festa noturna desfrutar.
Azar!
A esperança equilibrista
Sabe que o show
De todo artista
Tem que continuar...
segunda-feira, 19 de julho de 2010
Serenatas. [2]
“És um bobo romântico” dirás tu que me lês – mas não me decifras – (no caso, mais um cético) e eu? Ora, eu te direi cantando (afinal todo apaixonado fala cantando) “Que posso fazer? Meu mundo deixou, enfim, de ser monocromático”
Às flores que vão
Vais hoje,e, por isso, está indevidamente triste, saibas porém que amanhã poderei eu ir também e que algumas partidas são inevitáveis em nossas vidas.
Minha flor, te ver chorar me faz triste, mas eu sei que em breve sorrirás de novo e teu caminho encontrarás.
Das faces de Hermes
- Bom não é o que eu faria em outras circunstancias mas...
- “Mas” o que?
Um se tornava impaciente a conversa tomava rumos desagradáveis o outro tornava-se ainda mais indeciso quanto ao que fazer afinal.
- Mas tudo se tornou por demais confuso e, a cada tentativa, me atrapalho mais. (isso foi mais cuspido do que falado)
- Ora, meu caro amigo, fostes tu que assim escolheu.
- Não digas isso! Foi tudo um conjunto de situações. E eu, como sempre, estava no lugar errado na hora errada. Chega a ser comico.
- Não te faças de vítima! Sabes tão bem quanto eu que querias estar lá.
- Queria, mas me arrependo por isso.
- Então já não é mais hora de se lamentar. Vamos, sigamos em frente e vejamos onde isso nos levará.
sexta-feira, 16 de julho de 2010
[In]Evitável
terça-feira, 13 de julho de 2010
Há tempos.
Não posso dizer que não eram bons os risos que vinham-me as vezes, com aquele eterno café mas, ainda assim, foram tempo dificei aqueles. Mas nem ligue pra isso, meu belo anjo, foram tempos antes do teu sorriso.
Ilegível
Cacos
Não me questione e não o questionarei, afinal, é isso que fazemos hoje em dia.