domingo, 31 de outubro de 2010

Athena

Não há, nem haverá alguém que, de igual maneira, passe a sensação de tamanha sabedoria. Não, não estou a zombar ou mesmo a ser sarcástico. Esta é a mais pura verdade. Pode ser estranho escrever isso, mas posso dizer, sem sombra de duvida, que estabelecestes teu lugar sutilmente dentre meus dias e que fazes muita falta. Afinal, é sempre bom ter alguém com quem se possa conversar sobre filosofia ou mesmo física quântica. Alguém centrado o suficiente para rir das coisas e para leva-las a serio. Honras o nome que levas. E eu, levo-te comigo. Sob a proteção de Atena.

sábado, 30 de outubro de 2010

Presente[s]

Em que ruas andarás perdido, meu caro? Aquecido pelo impiedoso sol da primavera. Andarás por uma das vielas que cruzávamos naquele passado tão remoto e ao mesmo tempo tão próximo? Creio que não, há muito deixastes deixamos de andar por aqueles caminhos, na verdade, nós dois deixamos. No entanto ainda conheço bem os caminhos que teu ser percorre, não este ser andante que vejo, mas sim este ser pensante que, simplesmente, sinto.
E sentir é o suficiente. E pouco mais que o necessário.

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Aos portões de Morfeu

E ali, entre o reino dos cientes e o reino de Morfeu, ele viu cada engrenagem dos movimentos que havia feito e dos que ainda estava por fazer. E acredite, nada era tão complicado quanto pensavam os outros dois. Pra ser sincero era tudo absolutamente simples.
No entanto nem sempre se pode confiar no que se vê aos portões de Morfeu, tudo isso podia ser muito simples no inicio, entretanto agora nenhum deles sabia como sair do caminho que tomaram. A única maneira viável parecia ser continuar até o fim e desejar que este estivesse próximo.

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Chico Buarque

Flagro-me de novo cantando Chico, não censure minha voz desafinada, é necessário cantar. Cantar Chico é simplesmente suspirar.



PS.: E para sempre será sempre por um triz... não importa o que diga a Rita, a Rosa ou mesmo a Januaria. É necessário suspirar.

Minha Cara

Mais uma confusa história teima em começar nesses dias de primavera. Porém, creio que não devas se preocupar, minha cara, pois será essa apenas mais uma história de apenas mais um desencontro, apenas mais uma pessoa certa que apareceu em momento inoportuno. Pause. Espere. E só então caminhe.
Leve consigo (e talvez isso seja inevitável) todos os pedaços que juntaste ao longo do caminho, eles agora são pedaços teus e só com eles te sentirás completa. Descobrirás qual caminho queres seguir somente quando caminhares e só então as coisa vão se encaminhar.

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Das Chegadas

Eu jamais disse que seria fácil... na verdade não sou eu que escolho esses caminhos e meus passos são leves como essa brisa que sopra agora. É difícil, realmente difícil, explicar por que certas pessoas são postas na nossa vida, mas elas sempre vêm para mudar todo o rumo da história e aquela estabilidade já se vai longe. É a vontade de ver uma pessoa, a vontade de ter uma pessoa... e nem se pode escolher quando isso vai acontecer. Aprendo então uma lição muito importante... para quem tem pés leves não adianta lutar contra o vento, se é muito mais feliz quando se coloca as asas também à favor dele e se é capaz de voar.


Permita-se[r]!!

sábado, 2 de outubro de 2010

Primaveras

E, pra não deixar de falar nas primaveras, venho, novamente, falar da mesma. Sim, por que ela não foi nem ao menos prudente, simplesmente chegou e coloriu tudo que podia se colorir. E não contente com as cores a primavera teima em destrancar esses pensamentos tolos sobre poesias e romances. Resta agora aproveitar a doce brisa da primavera e o calor do sol que anseia pelo verão que há de vir.

Under the Weather

O word fica aberto por algumas horas porém, não é por isso que algumas palavras vem parar aqui. Tornou-se um tanto difícil escrever ultimamente. É difícil achar um assunto, é difícil separar os parágrafos, é difícil manter uma linha... O tempo é curto e lá fora chove, mas ainda assim me faltam aquelas palavras certas que montam um pequeno e belo quebra-cabeças.
Por certo passo horas a procura das palavras, mas nem sei mais por onde começar, a primavera a já vai alta e o quente verão se aproxima em algum ponto dessa suave transição perdeu-se minha inspiração. E agora a tola teima em não voltar. Resta-me a esperança que um desses ventos traga, de longe, a voz doce de Perséfone trazendo de volta as palavras aos meus ouvidos.