terça-feira, 27 de abril de 2010

Do marasmo.

Nesse marasmo em que me encontro só espero um vento me soprar junto com as folhas de outono. Mas sim a inércia de tudo se faz presente e chego ao ponto que eu mais temia: a rotina.
Mas hoje é lua cheia e desperta em todos os seres vivos uma certa ventania que sopra de dentro pra fora e sussurra por todos os cantos: “mova-se; transforme-se; seja; viva” e por mais que não se queira essa é a ordem, essa é a hora. É a hora em que toda a disposição exige uma ação. Uma Não, varias ações, em todas as direções. Um caminho se abre em mil direções e seguir reto é a pior escolha... Ou a melhor. Quem provará o contrario?
O tempo sempre pede essa mudança de cenário, de habito diário e essa mudança é o que nos trás conhecimento e quando nada mais tiveres para aprender é porque chegou a hora de mudar outra vez.


e pra terminar uma poesia:

Noite de Lua

É lua cheia
Os animais andam afoitos
A noite agora clareia
E todos deixam seus acoitos

A cheia luz ilumina
O ato da metamorfose
E a lua divina
Observa do alto essa apoteose

A noite voa como louca
E já é hora de o sol acordar
Tudo então se esfria
Pelo menos até a lua voltar

W.M.Afonso

Um comentário:

Gabriela disse...

só de ler a poesia já me senti no meio daquela brisa da noite, olhando a lua, no meio desse clima de mistério... muito bacana, achei as rimas muito inteligentes !