quarta-feira, 30 de junho de 2010

Pra não dizer que não falei... na Rosa

E, pra não dizer que não falei das flores, e somente para isso, venho por meio deste falar à Rosa. Sim, à Rosa. Em acordes precisos e floreados surgiste como uma estrela que não sabia pra onde ir e eu, tolo que sempre fui, prometi cuidar-te, prometi guardar-te, prometi, enfim, amar-te. Não penses, ó Rosa, que esqueci de minhas promessas , afinal, prometi não deixar a chuva desbotar-te o vermelho das petalas. Doravante não mais choverás.

2 comentários:

Gabriela disse...

é quase irônico como, ao escrever, trabalhamos com as palavras de forma a deixar entre elas os nossos sentimentos, meio que a encobri-los, para que, depois, quem ler possa trabalhar exatamente ao contrario, desvendar ao invés de ocultar, e tentar entender os "suaves mistérios" por trás dessas palavras costuradas..
o que tu escreve, will, é pra raros, parabés!

Ari Arocha disse...

"prometi não deixar a chuva desbotar-te o vermelho das petalas" Amei isso, querido! E adorei o design novo do blog também.