sexta-feira, 24 de setembro de 2010
Eternidade primaveril
Os ventos da primavera sopram doidos, não, doidos não é a palavra certa. A palavra certa é dançantes, retificando: os ventos da primavera sopram dançantes. Ah, agora sim, soa bem melhor. Os ventos dançantes da primavera, galanteadores que são, tiram para bailar a mais bela flor que estava quieta, debruçada sonhadora sobre o galho mais alto. Baila agora numa dança dos ventos, feliz teima em não tombar e então flutua alegre no ar. Cirandas. Rodopios. Piruetas. Já nem importa se no final o chão será seu destino pois num rodopio flutuante ela encontra, suave, a eternidade.
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